“E tu, ó filho do homem, profetiza aos montes de Israel, e dize: Montes
de Israel, ouvi a palavra do SENHOR. Assim diz o Senhor DEUS: Pois que disse o
inimigo contra vós: Ah! ah! até as alturas eternas serão nossa herança; Portanto,
profetiza, e dize: Assim diz o Senhor DEUS: Porquanto vos assolaram e devoraram
de todos os lados, para que ficásseis feitos herança do restante dos gentios, e
tendes andado em lábios paroleiros, e em infâmia do povo. Portanto, ouvi, ó
montes de Israel, a palavra do Senhor DEUS: Assim diz o Senhor DEUS aos montes
e aos outeiros, aos rios e aos vales, aos lugares assolados e solitários, e às
cidades desamparadas que se tornaram em rapina e em escárnio para o restante
dos gentios que lhes estão em redor; Portanto,
assim diz o Senhor DEUS: Certamente no fogo do meu zelo falei contra o restante
dos gentios, e contra todo o Edom, que se apropriaram da minha terra, com toda
a alegria de seu coração, e com menosprezo da alma, para a lançarem fora à rapina.
Portanto, profetiza sobre a terra de Israel, e dize aos montes, e aos outeiros,
aos rios e aos vales: Assim diz o Senhor DEUS: Eis que falei no meu zelo e no
meu furor, porque levastes sobre vós o opróbrio dos gentios. Portanto, assim
diz o Senhor DEUS: Eu levantei a minha mão, para que os gentios, que estão ao
redor de vós, levem o seu opróbrio. Mas vós, ó montes de Israel, produzireis os
vossos ramos, e dareis o vosso fruto para o meu povo de Israel; porque estão
prestes a vir. Porque eis que eu estou convosco, e eu me voltarei para vós, e
sereis lavrados e semeados.” (Ez 36:1-9)
Pode ou não pode? Ser ou não ser?
Fazer ou não fazer?
Todos os dias precisamos tomar
decisões. Todos somos gerentes de nossa própria vida. Diariamente definimos a
hora de acordar, hora de ir para o emprego, hora de almoçar, hora de voltar pra
casa, hora de descansar... Sem falar nas decisões que precisamos tomar por ter
tomado estas decisões. Para toda decisão existe seu resultado ou consequência.
Da mesma forma decidimos crer ou
não crer em Deus. Para isso também existe sua consequência.
Em Ez 36:1-9 vemos que povo de
Israel havia decidido seguir o conselho dos povos gentios ao seu redor.
Permitiu um rei vassalo (Jeoaquim) do Egito. Preferiu a pregação dos profetas
que diziam palavras de sedução ao invés da verdade dita por Jeremias. Isso tudo
trouxe uma consequência natural. Toda vez que nos afastamos de Deus ficamos
vulneráveis.
A maldade dos povos gentios
atraiu a ira e o furor de Deus, porém o povo de Israel estava aliançado os
estes povos que não tinham nenhuma aliança com Deus. Deus até tentou alertar o
que estaria por vir, mas não deram ouvidos à Sua palavra. Por isso quando a ira
de Deus veio sobre as nações inimigas Israel sofreu junto. Quando nós
escolhemos andar conforme os padrões deste mundo entramos no tratamento de
Deus. Ele só corrige a quem ama.
Entretanto Deus nunca destruiu o
Seu povo por completo. Sempre manteve um remanescente que permaneceu fiel. Assim
ocorreu neste texto. Israel já estava no cativeiro, passando por privações e
Deus envia Ezequiel para trazer esta palavra de esperança. Nada como um período
de “cativeiro” para amolecer um homem de Deus!
Existem 2 tipos de homens. Os que
têm uma aliança e os que não têm. Os aliançados temem a Deus e ainda que ande
por caminhos tortuosos sabem que existe um Deus soberano acima deles mesmos. Os
não aliançados não temem a Deus e se consideram soberanos em todos os seus
caminhos seus limites são estabelecidos por eles mesmos.
Para aqueles que teme a Deus o
cativeiro vem para tratamento pedagógico, mas os que não teme a Deus o
cativeiro é destruição.
Nós passamos por muitos
cativeiros em nossas vidas e o que fará a diferença será: quem eu sou? Que
caminho escolherei seguir?
Que Deus abençoe a todos!
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